quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Escolhas, escolhas, escolhas...

Há uns tempos dei por mim a pensar que estamos condenados a fazer escolhas. Uma bênção para alguns, um autêntico pesadelo para outros (eu). Pensava deixar tudo nas mãos da sorte, num mero jogo de cara ou coroa. Entretanto apercebi-me que já estava a fazer uma escolha, não só ao entregar o futuro à sorte, mas também ao associar diferentes resultados às duas faces da moeda. Mesmo que aprofundasse o jogo, iniciando a estupidez por um outro que decidisse a associação dos resultados A ou B para cara ou coroa, teria de escolher. Entrava numa interminável espiral de decisões. E no fim, no princípio, no meio, escolhia. Escolhia sempre. Escolhia as escolhas. Escolhia as escolhas que levavam a outras escolhas. Então, descartei totalmente essa hipótese e DECIDI-ME por uma outra: ir pelo risco, não seguir atalhos, ir pelo caminho mais difícil. Não é isso que nos ensinam mil e um contos que nos lêem / lemos quando somos crianças?