E uma nota de apelo à razão.
São um poço do teu desejo.
Perdes-te nos ponteiros da aceitação,
Encontras-te na dor de um lampejo.
Prometem-te a liberdade da rua
Se lhes juras uma lágrima tua.
Trazem-te a dor de seres quem és
Quer lhes negues a pressão ao invés,
Quer sacrifiques a liberdade aos teus pés.
Ao ouvi-lo escapar no imenso do espaço,
Ao senti-lo voltar na aridez do escasso.
É assim verter a dor cascata de mil desertos.
E no fim tudo o que não querias queres.
Aprendes a estar na redundância da solidão
E no epílogo do que te despedias pedes.
Quando já mesmo a dor rasteja por emoção...
E ajudar um olho preguiçoso adormecer,
Mas não podes evitar a dor de um ciúme
E o cambalear de milhões de erros ao alvorecer!
Sou eu que acredito na gravidade por impulso!
Sou eu que no meu império convulso!
E só comigo toda a dor cataliso!