“Nem vais acreditar!”, abrias a veneziana
Acordava eu num estrépito a forno de lenha
Sorrias, o cheiro a almoço preferido a senha?
... do nada, assaltávamos a rua na leviana
“Vem vem”, sóis sob o que um céu diáfano emana
Azul perfeito e sempre-verde alface, montanha?
Como que num filme da Ghibli que nos apanha
A descer uns alpes desde a de pedra cabana
Cheios sem comer, gestos de edelvaisse por um prado
Euforias de corredor, mas ténues respirares
Açúcar que lavava os dentes, absurdos assuntos?
E ao fundo ou acima, eis sós, um lago querenado
Os nossos reflexos telegénicos, tu explicares
este sítio mágico onde “Olha, ainda estamos juntos!”.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025
Azul Perfeito (Mondrary Fields)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário